Alta do PIB e o seu empreendimento.

17/10/2022


Alta do PIB no 2o trimestre é impulsionada pelo crescimento da construção em  2,7%


Pela segunda vez esse ano, consecutivamente a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) aumentou a projeção do PIB da Construção Civil. As informações foram apresentadas no estudo de Desempenho Econômico da Indústria da Construção, do segundo trimestre de 2022 apresentado em 27 de julho para o público.


?Pelo segundo ano consecutivo a construção crescerá acima da economia nacional, disse a economista da entidade Ieda Vasconcelos. Em entrevista ao Portal Agência Brasil, Ieda destacou que o ciclo de negócios em andamento dos últimos dois anos, tem garantido o ritmo da atividade no setor.


Outro dado divulgado pela CBIC é que nos últimos resultados do PIB, (divulgados pelo IBGE) apontam que a construção civil, na série trimestre contra trimestre imediatamente anterior, com ajuste sazonal, cresce há sete trimestres consecutivos. Com a palavra Ieda Vasconcelos ainda destaca - ?Essa sequência de números positivos ainda não tinha sido observada na série histórica do indicador, iniciada em 1996. Esses resultados fazem parte do ciclo positivo de negócios em andamento, que foi iniciado no terceiro trimestre de 2020? e mostram a importância do setor para o país?.


OS dados não mentem


O Banco Central aumentou de 1,7% para mais um ponto percentual, ou seja, 2,7% a projeção do crescimento do PIB em 2022 no Brasil. A estimativa positiva consta no Relatório Trimestral de Inflação, que foi divulgado no final do mês de setembro.


O aumento percentual em relação a projeção de junho se deve a alguns fatores, segundo o Banco Central. O país surpreendeu no crescimento nesse segundo trimestre, avançando 1,2% em relação ao primeiro trimestre desse ano.


A estimativa de crescimento da indústria passou de 1,1% para 2,4%, a estima alta de 6,4% na construção civil ante +3,8% anteriormente projetados no relatório. O comércio avançara 1,8% segundo o BC e ainda aponta uma alta de 3,4% no setor de serviços. No acumulado do semestre, a construção foi a atividade industrial com maior crescimento, de 9,5%.


Melhor do que a encomenda, o desempenho foi melhor que o esperado e confirma sinais de outros indicadores do setor que apontavam um crescimento da atividade. O setor da construção foi responsável pela abertura de 184mil vagas formais no primeiro semestre de 2022, de acordo com dados do Caged compilados pela ABRAINC.


Segundo o Sr. José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção - ?O Caged mostrou que construção faz parte de 5% do estoque de trabalhadores, mas foi responsável por 15% dos novos empregos gerados, ou seja, gera três vezes mais que sua participação?.


Melhora no momento atual e futuro


Subiu de 3,5 pontos para 101,7 pontos em setembro, o Índice de Confiança da Construção (ICST) ,atingindo o  maior nível desde novembro de 2012 (102,3 pontos), disse o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) nesta terça-feira (27) do mês de setembro.


No ano, o ICST acumula alta de cinco pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,4 ponto. A instituição destaca que a indicação de melhora do ambiente de negócios da construção foi bastante significativa em setembro. ?O índice de confiança ultrapassou a marca de neutralidade, revelando a prevalência de um sentimento de otimismo?.


?O segmento de Edificações houve uma recuperação importante que mostra um sentimento de confiança semelhante ao alcançado no início de 2014.? O resultado do ICST em setembro foi influenciado tanto pela melhora das avaliações sobre o momento atual quanto das perspectivas e metas traçadas para os próximos meses.


O Índice de Situação Atual (ISACST) avançou 1,3 ponto, para 97,7 pontos, maior nível desde janeiro de 2014 (98,3 pontos). A alta do ISA-CST se deve principalmente à uma percepção mais favorável dos empresários sobre a situação atual dos negócios, cujo indicador subiu 1,8 ponto, para 98,0 pontos. Já o indicador que mede volume da carteira de contratos aumentou 0,9 ponto, para 97,4 pontos.


O NUCI, Nível de Utilização da Capacidade da Construção ficou relativamente estável ao variar 0,3 ponto percentual (p.p), para 78,0%. O Nuci de Mão de Obra também ficou estável e manteve aos 78,9%. Por sua vez, o Nuci de Máquinas e Equipamento variou 0,5 p.p, para 73,2%.

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